Outubro rosa: As diferenças entre mulheres mais jovens e mais velhas
Mais comum em mulheres acima de 50 anos, o câncer de mama também aparece nas jovens, mas com algumas particularidades.
O câncer de mama surge com frequência em mulheres a partir dos 50 anos de idade. Estima-se que somente 10% dos casos aconteçam antes dos 40 anos. Mas, mesmo sendo a minoria, as pacientes mais novas existem – e precisam de cuidados específicos.
Primeiro, é preciso esclarecer por que o câncer de mama costuma ser mais incidente após a quinta década de vida. De acordo com médicos oncologistas, essa é a tendência para a maior parte dos tumores, já que eles são resultado de mutações genéticas provocadas por vários fatores (sedentarismo, obesidade, tabagismo, abuso de álcool etc.). A possibilidade de adquirir essas mutações é maior quando se tem mais maior tempo de vida.
E o que leva mulheres jovens desenvolverem a doença no auge da juventude?
Frequentemente, ela é consequência de uma genética hereditária.
De acordo com estudos o câncer é mais agressivo em mulheres mais jovens e essa é a principal característica que diferencia as faixas etárias.
A agressividade:
Essa é a principal distinção entre a doença nas duas faixas etárias. É comum mulheres jovens terem cânceres mais agressivos, só que isso não está relacionado à idade em si, mas ao tipo do tumor mais frequente abaixo dos 40 anos: o triplo-negativo. Ele cresce e se espalha mais rápido que outros subtipos.
O tratamento:
Como os cânceres entre mulheres jovens e mais maduras são, em geral, diferentes, o tratamento também varia.
Na terceira idade, os tumores de mama mais recorrentes são do tipo receptor hormonal positivo. Para tratá-los, utilizasse a hormonioterapia.
No caso do triplo-negativo, há a opção de remoção por meio de cirurgia quando o diagnóstico ocorre no início. Para quadros mais avançados, até pouco tempo atrás saída era basicamente a quimioterapia, com um eventual apoio da radioterapia.
Os exames:
O procedimento mais lembrado quando se fala em câncer de mama é, claro, a mamografia. Ades conta que ela reduz a mortalidade em 30%, já que permite o início do tratamento em fases mais iniciais.
pesar de ser extremamente importante, existe uma limitação técnica relacionada à forma como a imagem do resultado é gerada, em especial nas mulheres jovens.